sexta-feira, 17 de abril de 2015

Pensa que acabou?

A leitura feita pelo professor tem que ser constante na alfabetização

Ouvir permite às crianças ampliar o repertório cultural, aumentar a familiaridade com a língua, desenvolver o comportamento leitor e iniciar o processo formal de alfabetização.



Sempre que o professor lê para a turma, revela as múltiplas possibilidades que os textos oferecem. Essa é uma das quatro situações didáticas básicas no processo de alfabetização. "As crianças conhecem narrativas, lugares, personagens e autores e têm a oportunidade de se encantar com a leitura. O desejo de aprender a ler para decifrar os livros preferidos com autonomia e descobrir novas histórias aumenta de intensidade", diz Ana Flavia Alonço, pedagoga e formadora de professores do Projeto Entorno, da Fundação Victor Civita.
A leitura, como prática social, pode ser ensinada em situações em que a turma toda participe, comentando o que foi lido, levantando e explicitando hipóteses, debatendo ideias. Atitudes como essas compõem o chamado comportamento leitor, capaz de ser desenvolvido desde muito cedo com a ajuda dos mais experientes. A figura de pais e professores é fundamental, pois eles assumem o papel de condutores de seus ouvintes para um mundo fantástico. Nas palavras da psicolinguista argentina Emilia Ferreiro, "a leitura é um momento mágico, pois o interpretante informa à criança, ao efetuar essa ação aparentemente banal, que chamamos de 'um ato de leitura', que essas marcas têm poderes especiais: basta olhá-las para produzir linguagem".
É preciso, porém, ter em mente a intenção da leitura. Não basta simplesmente fazer uma sessão por dia sem propósito comunicativo. "Quando o professor lê, tem de considerar sua ação como prática social que entretém, emociona, informa e diverte. Mas também deve estar ciente dos objetivos didáticos a que ela se destina - por exemplo, diferenciar a linguagem escrita da falada ou conhecer o estilo de um autor", afirma Célia Prudêncio, formadora do Programa Ler e Escrever, do governo do estado de São Paulo. Segundo ela, se os objetivos não estiverem claros, a leitura, por si só, não dá conta de alavancar o processo de alfabetização, pois faltam os procedimentos necessários à mediação entre o professor, os alunos e a linguagem escrita.

Segue video para confirmarmos a importância da leitura:


Neste vídeo, a professora Mariluci Kamisaka, que alfabetiza todos os seus alunos de 1ª série até o final do ano letivo, mostra os resultados de seu diagnóstico inicial da turma e realiza uma leitura pelo professor, atividade permanente ao longo de todo o ano.

Mensagens

Um bom professor, um bom começo

A base de toda conquista é o professor
A fonte de sabedoria, um bom professor
Em cada descoberta, cada invenção
Todo bom começo tem um bom professor
No trilho de uma ferrovia…(um bom professor)
No bisturi da cirurgia…(um bom professor)
No tijolo, na olaria, no arranque do motor
Tudo que se cria tem um bom professor
No sonho que se realiza…(um bom professor)
Cada nova ideia tem um professor
O que se aprende, o que se ensina…(um professor)
Uma lição de vida, uma lição de amor
Na nota de uma partitura, no projeto de arquitetura
Em toda teoria, tudo que se inicia
Todo bom começo tem um bom professor
Tem um bom professor.

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Sarau

O QUE É UM SARAU?


É um evento cultural ou musical realizado geralmente em casas particulares onde as pessoas se encontram para se expressarem ou se manifestarem artisticamente.
Um sarau pode envolver dançapoesia, leitura de livrosmúsica acústica e também outras formas de arte como pintura,teatro e comidas típicas. Evento bastante comum no século XIX que vem sendo redescoberto por seu caráter de inovação, descontração e satisfação.
O sarau consiste em uma reunião festiva que ocorre à tarde ou no início da noite1 , apresentando concertos musicais, serestas, cantos e apresentações solo, demonstrações, interpretações ou performances artísticas e literárias. Danças como formas de interação entre os convidados também eram muito comuns na época, exemplos disso era a valsa.
Atualmente, algumas escolas e faculdades promovem saraus para estimular o desenvolvimento cultural de seus alunos. Bem como grupos e associações artísticas e culturais.
Hoje em dia, o termo virou uma denominação geral de encontros lítera-artísticos, que podem acontecer também durante a noite, ou em qualquer horário, em lugares fechados ou abertos, com diversas manifestações culturais, inclusive com instrumentos eletro-eletrônicos e equipamentos digitais, mantendo sempre a característica de confraternização.

Segue abaixo o link do video publicado no site Nova Escola, o Sarau Mesquiteiros.

https://www.youtube.com/watch?v=JdG_tm73gmo

Feira de Ciências

A MAIS IMPORTANTE FEIRA DE CIÊNCIAS 


A International Sciences and Engineering Fair (Isef), a mais importante feira de Cências do mundo, reuniu em maio 1500 estudantes de 47 países em Indianápolis e distribuiu 4 milhões de dólares em prêmios e bolsas de estudos.
Há quatro anos, professores e alunos brasileiros participam do evento, representado no país pelo Laboratório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e pela Fundação Liberato Salzano, em Novo Hamburgo (RS). Este ano, a delegação brasileira (foto) foi formada pelos autores de nove projetos de Imperatriz (MA), Vitória da Conquista (BA), Londrina (PR), Novo Hamburgo (RS), Guarulhos e Campinas (SP), São Paulo, Rio de Janeiro e Fortaleza. Quatro brasileiros se destacaram: Denilson Luiz Freitas, do Colégio Opção de Vitória da Conquista, criador de um sistema que converte energia solar em elétrica para alimentar um dessalinizador; Anelise dos Santos Klein, da Fundação Liberato Salzano, autora de uma ação para defender cães e gatos; e Juliano Sider e Rodrigo Luger, da Escola Americana de Campinas, inventores de um programa de computador para o estudo da geometria.

Artes

ARTES

Por muito tempo o ensino de Artes se resumiu a tarefas pouco criativas e marcadamente repetitivas. Desvalorizadas na grade curricular, as aulas dificilmente tinham continuidade ao longo do ano letivo. A criança não era considerada uma produtora e, por isso, cabia ao professor dirigir seu trabalho e demonstrar o que deveria ser feito.
Nas últimas duas décadas, essa situação vem mudando nas escolas brasileiras. Hoje, a tendência que guia a área é a chamada sócio interacionista, que prega a mistura de produção, reflexão e apreciação de obras artísticas. Infelizmente, ainda há professores trabalhando na chamada metodologia tradicional, que supervaloriza os exercícios mecânicos e as cópias, com o surgimento do movimento da Escola Nova, idéias modernizadoras começaram a influenciar as aulas de Arte.
O ensino de Arte trata de relacionar sentimentos, trabalhar, aspectos psicomotores e cognitivos, planejar e programar projetos criativos e se engajar, emocionalmente neles, num permanente processo reflexivo. Talvez mais que em outras disciplinas, no ensino de Arte, os alunos são obrigados a entrar em contato consigo mesmas.
Arte, uma palavra que é expressa pela beleza da natureza, onde o corpo se habita ao lugar mais calmo e silencioso para que no silêncio surge a beleza da arte, tanto como escultura como pinturas, a música, o teatro, a dança, arquitetura etc. Para começarmos vamos falar sobre seu surgimento.
O que se trabalhar em artes:

        Artes visuais



        Pinturas livres com tintas
      


  
 Misturando as cores
     



Escultura



Argila




Obra feita com Colagens


Arte de Museu




A Arte se influencia pela mente fértil da criança, onde pode desenvolver algo através das imagens ilustradas acima. 

Filmes

FILMES QUE EDUCAM

Segue abaixo alguns filmes para trabalhar com alunos:


Língua Portuguesa:
Introdução à cultura africana com o filme "Kirikú e a Feiticeira"
"Matilda": como adaptar um texto para o cinema

Ciências:
"Bee Movie" e as relações entre fauna e flora
"Wall-E": os impactos causados pelo lixo e a necessidade de reciclar
Como apresentar o ecossistema marinho com "Procurando Nemo"

Educação Física:
"Space Jam - O Jogo do Século": lição de cooperação e trabalho em grupo
Como valorizar o companherismo na prática esportiva com a animação "Carros"

Seguem filmes para o Professor:

Meu Mestre, Minha Vida
O professor Joe Clark é convidado a assumir o cargo de diretor em uma escola de Nova Jersey, marcada por casos de disputas entre gangues e tráfico de drogas. Autoritário, o docente decide fazer uma verdadeira revolução no colégio, que é considerado um “caldeirão de violência”. Com seu método nada ortodoxo, ganha alguns admiradores, mas também muitos inimigos.

Entre os Muros da Escola

Filme francês, de Laurent Cantet, produzido no ano de 2008. Essa obra mostra como questões sociais, econômicas, políticas e culturais da sociedade interferem na vida escolar que, muitas vezes, as reproduzem. Embora o filme não seja um documentário, retrata com bastante fidelidade questões complexas das relações humanas na Educação atual. Dessa forma, essa produção aborda temas como: indisciplina, noção de autoridade e o posicionamento dos indivíduos diante da mesma, multiculturalismo, diversidade, preconceitos, noção de pertencimento de grupo, entre outros.

Aula Fora

Parque ecológico vira sala de aula ao ar livre

Andar de bike, correr, fazer piquenique. Práticas como essas são alguns dos atrativos que levam as pessoas a frequentarem parques ecológicos. Porém, em Brasília, um espaço verde está indo para além de um ambiente de recreação. O Parque de Uso Múltiplo Olhos D’água, um dos principais da cidade, está se transformando também em uma grande sala de aula ao ar livre. O responsável por isso é Ecoparque, projeto de educação ambiental criado por jovens brasilienses, que busca desenvolver novas abordagens de educação baseadas em práticas holísticas e na transdisciplinariedade. A iniciativa, inclusive, extrapolou os limites da reserva ambiental e foi instalada dentro de uma escola de educação integral.
“Nosso objetivo é apresentar novas propostas de relação com o meio ambiente, usando tecnologias de baixo impacto ambiental. Além de trazer um novo olhar para que as pessoas se apropriem do lugar e percebam que há outras formas de construir, de se relacionar, de cultivar a terra”, afirma Pedro Vinhal, cofundador do projeto, que é a 15ª história contada no Imagina na Copa, plataforma que está mapeando iniciativas de jovens transformadores até 2014.
O EcoParque foi idealizado por ele, em 2008, quando estudava educação física, e mais tarde abraçada pelo coletivo 7Saberes – que desenvolve ações de educação ambiental para estimular crianças, jovens e adultos a experimentar essas novas abordagens no que chamam de “laboratório vivo”. A meta do grupo é expandir o número de estações em outros espaços.
Apenas no passado, cerca de 200 estudantes de instituições públicas e privadas da região realizaram atividades periódicas no parque ecológico, que foi adaptado para receber diferentes atividades – como oficinas de arte e reciclagem, dança circular e permacultura [conceito que significa ‘cultura permanente’, que se baseia na cooperação do homem com a natureza].
Além disso, os estudantes também têm visitas monitoradas pelos espaços dentro do parque chamados estações. Uma delas, por exemplo, é o Túnel de Adobe onde as crianças são estimuladas a engatinhar, atividade importante para desenvolver sua capacidade motora. Já no Espaço de Convivência, são realizadas práticas corporais livres, como o yoga e os jogos cooperativos. Outros ambientes são dedicados a ensinar aos visitantes como mexer com a terra e até mesmo cultivar hortaliças e cuidar das plantas. Uma das últimas estações é o Viveiro de Mudas e o Canteiro de Ervas Medicinais, onde as crianças e os jovens são colocados em contato com aromas e sabores.

No quintal da escola

A experiência expandiu para além do parque ecológico para alcançar a Escola Parque 210/211 Norte, também em Brasília, que se dedica à educação de ensino integral. Há mais de dois anos, a instituição pública hospeda em seu “quintal” seis estações do Ecoparque, criada pelo 7Saberes.

“A partir do contato com a natureza, com as plantas, com a terra, os estudantes se tornam mais sensíveis para trabalhar também com outros conteúdos em sala de aula, seja em disciplinas tradicionais ou em atividades como artes plásticas e visuais”
De acordo com Celia Maria Stoppa Muller Fernandes, vice-diretora da escola, o Ecoparque vem contribuindo, principalmente, para estimular a sensibilidade das crianças, indispensável, segundo ela, para tornar as crianças mais curiosas e interativas – importante para desenvolver outros aspectos educacionais. “Muitas das mais de duas mil crianças que passam por aqui a cada semana moram em apartamentos e nunca tiveram ou quase não têm contato com a diversidade ecológica”, afirma.
“A partir do contato com a natureza, com as plantas, com a terra, os estudantes se tornam mais sensíveis para trabalhar também com outros conteúdos em sala de aula, seja em disciplinas tradicionais ou em atividades como artes plásticas e visuais”. Segundo Celia Maria, embora os professores ainda sejam resistência quanto a implementação de metodologias que avancem à sala de aula, muitos deles vêm abandonando suas zonas de conforto. “Hoje, professores já estão entendendo melhor o espaço e, inclusive, conseguem aproveitá-lo para trabalhar seus conteúdos.”

Créditos: Blog/Porvir